quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Agora há um abismo entre mim e este blog. Parece que eu desaprendi a escrever. Parece que eu desaprendi a colocar aqui tudo o que eu penso sobre as coisas, é mais fácil xingar e gritar por pensamento, afinal.
Tenho chegado a algumas conclusões ultimamente, mas não, não vou escrever aqui, porque são conclusões um tanto quanto duvidosas. É difícil admitir algumas coisas. Essa vida virtual cria uma máscara em muita gente, e a gente finge que é desse ou daquele jeito.
O cansaço tem me consumido cada vez mais.
Eu poderia falar da conclusão que eu cheguei em relação à graduação, trabalho, filhos. Mas não, deixa eu me confrontar mais um pouco. Tanta gente que fala e não diz nada, não é?

É, people...

Enquanto tudo acontece ela só cresce.

sábado, 19 de novembro de 2011

Falando sério. Umas das coisas mais úteis e legais que fiz neste ano foi aprender a tocar violão. Sabe, tipo paz?

http://www.youtube.com/watch?v=QW0i1U4u0KE&feature=share

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Só agora

Baby
Tanto a aprender
Meu colo alimenta a você e a mim
Deixa eu mimar você, adorar você
Agora, só agora
Por que um dia eu sei
Vou ter que deixá-lo ir!

Sabe, serei seu lar se quiser
Sem pressa, do jeito que tem que ser
Que mais posso fazer?
Só te olhar dormir
Agora, só agora
Correndo pelo campo
Antes de deixá-lo ir!

Muda a estação
Necessário e são
Você a florecer
Calmamente, lindamente...

Mesmo quando eu não mais estiver
Lembre que me ouviu dizer
O quanto me importei e o que eu senti
Agora, só agora
Talvez você perceba
Que eu nunca vou deixá-lo ir!
Que eu nunca vou deixá-lo ir!
Eu não vou deixá-lo ir!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Amora

Amora é o nome popular dado a diversas frutas de formato semelhante mas pertencentes a gêneros e famílias botânicas diferentes.

Para mim, amora é feminino de amor.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"Filho é um ser que nos emprestaram
para um curso intensivo
de como amar alguém além de nós mesmos,
de como mudar nossos piores defeitos
para darmos os melhores exemplos
e de aprendermos a ter coragem.
Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem
que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor,
principalmente da incerteza de estar agindo corretamente
e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como? Não é nosso, recordam-se?
Foi apenas um empréstimo.”

domingo, 19 de junho de 2011

Me disseram para refletir. Talvez fosse mais fácil um psiquatra e um comprimido, mas é claro que a segunda alternativa está descartada.
Pela primeira vez conseguiu falar alguma coisa que era só dela. Medos.
Um dia explico, amigos.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Como lidar com as coisas que estão aí, mas que não desejamos? Cheguei até aqui sem desejar chegar. Tudo aconteceu porque o destino quis e agora a única coisa que tenho que fazer é encarar a realidade, o que venho fazendo há muito tempo. É tudo muito paradoxal, o que faço hoje é totalmente inconsiente, não houve desejo. Não busquei por isso.
Agora vejo que perdi o foco. Estou aqui porque precisam de mim. Ela precisa de mim, mas tenho que encontrar o meu rumo, que não será o mesmo que o dela daqui um tempo.

Perdida na vida. Me inventaram e não me deram um mapa.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Quero ir pra casa tocar violão. Sozinha. Egoísta.

sábado, 14 de maio de 2011

"Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco. Eu não faço literatura: eu apenas vivo ao correr do tempo. O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever. Há tantos anos me perdi de vista que hesito em procurar me encontrar. Estou com medo de começar. Existir me dá às vezes tal taquicardia. Eu tenho tanto medo de ser eu. Sou tão perigoso. Me deram um nome e me alienaram de mim." (Clarice Lispector)


É muito a cara do que penso isso tudo.

domingo, 10 de abril de 2011


é isso. e só a gente sabe o porquê.



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Entrar numa calça 36 e dançar rock com a Clari. é por isso que a vida é boa.

domingo, 27 de março de 2011

Persistir em querer alguma coisa é a melhor forma de consegui-la.
Parece que tudo acabou e está começando tudo de novo. Cada um tem uma ideia para o seu "tudo". Ser tudo e querer ter tudo de uma só vez sempre foi o defeito de Mya. As ideias esparramavam-se em mesas de restaurantes chineses. Frango à xadrez.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Saudade da havaianas lilás

Férias são para isso: parar o tempo e rever lembranças que já estavam enfiadas na gaveta, mofando. Daí que as coisas que eu via antigamente pararam no tempo, ficaram lá atrás. Mas ainda tenho saudade dos contos.

"Mya era o que o braço mostrava: uma lâmpada cheia de ideias, ainda mais quando ficava ouvindo Nara Leão embaixo do lençol. Parecia que tudo mudava, que a lâmpada acendia. Nunca se conformou com seu cabelo quase branco e com uma altura que negava escadas, era esguia.
A calefação europeia fazia com que ela se esquentasse apenas com um lençol bordado há muitos anos a pedido de sua mãe. Eram os anos 90 e ouvia Nara em um walkman. Mas nada superava sua loucura por amar demais.
Mya era chamada de louca pois no seu último romance tinha invadido a casa do cara com uma cópia da chave original. E o pegou na cama... Sem mais.
Na situação nem Nara pode ajudá-la. Resolveu esconder a lâmpada tatuada que não servia mais e já que não lhe dava ideias, a lâmpada queimou.
Há muito compunha uma música, uns versos, sei lá. Mya tinha uma caidinha pelo o desabamento e isso lhe deu letras que derramavam lágrimas.
Porém, toda a fonte seca. Se tem início tem fim."


Continua (rá?)


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A vida está com sabor de cerveja quente

'O que será que será' que as pessoas andam pensando? Não conhecemos as pessoas, nem aquelas que achávamos que já tínhamos engolido. O sapo ficou grande, a casa caiu.



sábado, 22 de janeiro de 2011

Quanto mede o possível?

Se as coisas estão bem, na medida do possível, estão bem? É uma reposta tão clichê para uma pergunta tão abrangente que fazemos da resposta um vazio para não darmos explicação alguma. Se me perguntarem hoje como as coisas estão eu responderei que estão na medida do impossível, quase alcançando a margem do impossível. Se estivesse dentro de uma possibilidade possível estaria tudo bem, tudo no seu lugar. Mas não está.
Fazer de cada sofrimento uma possibilidade de virar o jogo contra o que me aflige. Pesar os dois lados e ver qual vale a pena seguir. E seguir medindo as coisas, aprender a medir o possível para ver como as coisas estão. E não dar respostas evasivas. Nada de subterfúgios.