quarta-feira, 16 de maio de 2007

Aquelas duas meninas bonitas

- Meninadaroupadebolinhasqueeuvianaidaprafacul!!
- Sim, eu mesma! Me via onde??
- Na"subidaprafaculdade",narua.
- Ah, eu não lembro de ti.. Que bom encontrar alguém aqui na cidade freezer que goste de música bacana.
- É.masnãocurtinenhumafestaaí.
- Eu também não curto muito, mas fazer o que? Estamos longe de casa né..
(...)
Aquelas duas meninas me fazem ter a curiosidade aguçada. Uma com seu jeitinho mod de ser, a outra com seu jeitinho mod de ser. Opa, são iguais as pintas. Tão lindas as meninas. A menina e seu vestido azul. A menina e sua sandália lilás. Aquele cabelinho curto me enlouquece. A menina do vestido azul é simples, bem simplória com seu vestido azul. Aconteceu a seguinte história com ela...
Era um avez um rapaz alto, charmoso, com sua pequena charroyage vermelha que perambulava pela cidade freezer. Um belo dia a menina do vestido azul saiu para pegar um sol nos seus olhos azuis e o encontrou no bosque. Aquele pequeno bosque que a lembrava um outro maior, era o bosque que faltava na sua vida. Daí os dois se olharam, se olharam e se olharam. Era o olhar que faltava na vida da menina. Esse olhar que se move por onde quer que ela vá, nem que vá ao mundo colher framboesas. Nem que ele a veja depois de uns bons goles a mais.
O moço da charroyage deixou a menina do vestido azul até sem graça, mesmo com toda sua graciosidade. E mesmo depois de tudo isso ele foi capaz de a deixar ao relento. O moço a esqueceu completamente. Agora ela está sem seu vestido azul, passando pelo mesmo bosque e vendo o que não queria. O moço é tão elegante... e ela tão incapaz de esquecê-lo.
(...)
A menina da sandália lilás é tão bonita... Ela escreveu no jornal que não sabia o que queria da vida, ou sobre aqueles que não sabiam. Daí eu a falei que ela tinha escrito sobre mim, ou pra mim. Daí ela me sorriu com tanta delicadeza, tanto discernimento, que a sorri de novo e recebi de troco uma delicadeza maior ainda. A fotografia dela é de uma beleza tão profunda que me intimida. Ela mal sabe que existo no mundo, no mundo dela não existo, eu só existo no meu mundo. E no mundo de umas pessoas aí que me têm como ser humano.
A menina da sandália lilás queria que a menina do vestido azul existisse no mundo do moço da charroyage, mas essa escolha não faz parte do mundo da garota das sandálias, nem do guarda-roupas azul. A menina lilás acha que o moço charmoso é prepotente, às vezes. A menina azul o acha um menino ainda, mas com olhos que tonteiam qualquer sandália lilás.
(...)
Daí eu me pergunto o que faço nas exatas se perco meu tempo escrevendo letras ao invés de escrever números.

2 comentários:

Anônimo disse...

Vestido azul, sandália lilás e cabelinho curto...bela combinação!
Se o moço charroyage não repara essa maravilha toda, deve viver num mundo de loucos, ou cegos talvez!


Beeeejos topetuda!

Diana Pinto disse...

Ai ai, pirada novamente? não conseguimos conversar... interpretei o texto em partes, tô sonada para interpretar o suficiente...

bedjosssssss